Fundo soberano de Abu Dhabi de olho em refinarias

Fundo já teve negócios com Eike Batista

A visita da comitiva do fundo de investimento árabe Mubadala, uma das possíveis interessadas na compra da refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Petrobrás, provocou na última terça-feira (14) a manifestação de trabalhadores da unidade, segundo informa o Sindipetro- BA, assim como tinha ocorrido na última segunda-feira (13) na REPAR, refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná, também incluída na lista de vendas da companhia, e que recebeu a visita de investidores chineses da Sinopec.

Segundo o sindicato dos petroleiros da Bahia, o movimento teve por objetivo mandar um recado para os possíveis futuros donos da unidade, que junto com outras três refinarias da companhia – Abreu e Lima (RNEST) em Pernambuco, REPAR e Alberto Pasqualini (REFAP) – entraram em novembro do ano passado em fase vinculante, ou seja, apta a receber informações da companhia e enviar propostas.

Vale lembrar que o fundo Mubadala no passado investiu cerca de US$ 2 bi em negócios de Eike Batista. Dos espólios que recebeu do falido bilionário, que foi preso na Operação Lava Jato, restou ainda a carcaça do histórico Hotel Glória no Rio de Janeiro, que o fundo ainda não conseguiu vender e que está há anos com obras inacabadas.

 

Versão impressa do Boletim 183

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