Remuneração variável, mais um ataque

A empresa afirmou em palestras que a implantação da remuneração variável é um processo para daqui a um mês. Disse também que não será igual ao que está sendo imposto na BR. Para o Sindipetro-RJ não houve explicação, nem apresentação. Apesar dos questionamentos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) em mesa de negociação, o RH negou ter informações.

Se a adesão ao PCR está relacionada a isso e como o processo irá impactar na RMNR são incógnitas e o Sindicato quer esclarecimentos como qualquer trabalhador. Vejam como a empresa está atuando: a cada dia inventam um novo processo ao largo do ACT. Buscam esvaziar a ferramenta da negociação coletiva por saber que através dela nossas chances de manter direitos e não cair em “pegadinhas” são maiores.

Assinar o PCR é dar força para essa postura da empresa! Não sabemos ainda o quanto um impacta no outro e o que isso pode significar. É mais um motivo para aguardar e desconfiar. No dia 5 de julho, o Sindipetro-RJ protolocou judicialmente uma interpelação questionando aspectos do novo PCR, a partir de dúvidas enviadas por petroleiros, mas a direção da Petrobrás não respondeu a interpelação até o presente momento.

 

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