FNP vai contestar no Judiciário
A Petros cometeu erros graves como não realizar descontos no prazo adequado ou fazer o enquadramento correto e agora quer efetuar a cobrança retroativa desses valores dizendo que vai agir dentro da margem consignada, mas quando não houver margem a despesa será lançada como “saldo devedor”. A FNP decidiu judicializar a questão. Entenda:
Desconto em outubro
Por causa de uma falha de comunicação sobre o momento do desligamento/aposentadoria de uma parcela dos trabalhadores, a Petros não fez a cobrança na época e, em outubro passado, anunciou que estaria fazendo de forma retroativa, incluindo dependentes. Ainda, houve informe de alguns aposentados de que não haviam considerado a parcela do benefício advinda do PETROS-2 e que passariam ao montante para o cálculo de margem e de enquadramento da AMS (faixa MSB).
Cobrança extraordinária em dezembro
Através de informe financeiro, a Petros avisou aos assistidos que titulares aposentados tiveram suas faixas salariais (MSB) definidas incorretamente de 12/2016 a 12/2018.
“Na ocasião, a remuneração do INSS não foi considerada no cálculo da faixa MSB, levando a um enquadramento incorreto”, explica o informe. O problema é que devido a este erro, os descontos das mensalidades foram feitos a menor durante dois anos.
Essas cobranças retroativas achatam ainda mais o valor recebido pelos aposentados que não podem continuar pagando pelos erros de gestores da Fundação, das Patrocinadoras ou dos Governos.
Acompanhe e divulgue as notícias!