ABI: é imprescindível o afastamento do general-ministro da saúde

Nesta quarta (06), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) protocolou no Congresso Nacional, Câmara de Deputados, um pedido de impeachment do ministro da saúde, Eduardo Pazuello, que é um general de divisão do Exército, nomeado por Jair Bolsonaro para o cargo.

Ontem, após reunião com o ministro, Bolsonaro saiu sem fazer declarações e foi vaiado por um grupo de manifestantes que o chamou de “miliciano”, “assassino” e “bandido”. O Brasil superou as 196 mil mortes por COVID-19 e o cenário só se agrava com o desgoverno que nega as medidas protocolares preventivas e a vacinação para deter o coronavírus.

A ABI denuncia que o ministro Pazuello tem descumprido a Constituição brasileira ao violar o dever de eficiência disposto no artigo 37, atentando contra o direito social à saúde. “O Brasil vive a maior crise sanitária de sua história. Os números cresceram na ordem de 35,74 vezes, no caso dos infectados e de 13,2 vezes, no caso das mortes, expressando a inépcia, a inação, a inaptidão do general-ministro à frente do Ministério da Saúde”, afirma o presidente da Associação, Paulo Jerônimo.

Sindipetro-RJ lançou campanha

Enquanto países de todo o mundo compram vacinas, Pazuello não só não as providenciou como negligenciou até mesmo a aquisição de simples seringas para aplicá-las.

Lançada pelo Sindipetro-RJ na terça (05), a “Campanha em defesa do SUS e pela vacinação, já!” tem por objetivo alertar petroleiros e trabalhadores em geral para a necessidade da vacina ser pública e gratuita para todos, assim como traz também o combate às notícias falsas que estão sendo espalhadas rapidamente na internet comprometendo o entendimento sobre o assunto e transformando-se, conforme declarações da OMS, numa infodemia.

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