ACT e privatização: começam as assembleias!

(imagem de arquivo)

Rejeite a proposta para defender seu emprego e confira o dia da assembleia de sua unidade

As assembleias, que avaliarão a proposta da mediação do TST (com indicativo de rejeição) e a deflagração da GREVE NACIONAL PETROLEIRA, seguem na próxima semana. Essa proposta, apesar do trabalho da vice-presidência do TST, acaba sendo mais do mesmo das propostas anteriores da Petrobrás que rebaixa o nosso ACT, retirando direitos históricos da categoria. Mais que tudo os nossos empregos estão ameaçados pelo processo de desmonte e privatização, como a desmobilização na Bahia, Sergipe, venda de oito refinarias, venda da BR Distribuidora, venda das malhas de dutos de gás (TAG e NTS), entre outros ativos. Além disso mais uma bomba contra o patrimônio do Brasil: o leilão de 6 de novembro do excedente da Cessão Onerosa, que vai entregar campos gigantes do Pré-Sal (Atapu,Sépia, Búzios e Itapu) na Bacia de Santos por pouco mais de R$ 106,5 bi. Isso vai fazer com que as quatro plataformas (P-74, P-75, P-76 e P-77), poços e equipamentos submarinos passem para empresas vencedoras, ocasionando mais demissões!

Quem luta ganha!

A FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em seu boletim de Agosto/2019, divulga um levantamento em que aponta que a proporção de reajustes salariais acima do INPC nos últimos 12 meses chegou a 54,5%; abaixo – 22,5% e igual – 23%. E a direção de Castello Branco querendo dar uma “merreca” de 70% do INPC (2,29%)? Fala sério!

Não podemos ficar de boca aberta esperando a morte chegar, vamos lutar para a Greve Nacional Petroleira derrotar essa intenção da Petrobrás em humilhar a categoria petroleira, com retirada de direitos, rebaixamento de salários, e empregos.

Privatização = demissão

É notório e recorrente ocorrer demissões em massa em setores administrativos de estatais pós-privatizações. Citamos o exemplo recente da Celg-D, distribuidora que atua no estado de Goiás e que pertencia à Eletrobrás e ao governo goiano, até ser comprada pela Enel no fim de 2016. Desde então, a força de trabalho – de 1.972 empregados – caiu quase que pela metade – para os atuais 1.068 – e a relação de dois terceirizados para cada empregado direto virou de 5 para 1.

A hora é essa e vamos às assembleias rejeitar essa proposta do TST e dizer um basta ao projeto entreguista de Bolsonaro, Paulo Guedes e Castello Branco!

Assembleias – Quadro

 

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