Em reunião na segunda (06), FNP reprisa lista de reivindicações da categoria e cobra reparação dos ataques dos últimos governos. Sindipetro-RJ convoca mobilização permanente!
Pressionada pela mobilização dos petroleiros em assembleias que aprovaram estado de greve e rejeitaram em todo o Brasil a rebaixada contraproposta da Petrobrás e pela Jornada de Lutas organizada pelas duas federações entre os dias 27/10 e 01/11, o RH reabriu as negociações do ACT com reunião no dia 06/11 e informou que vai apresentar uma nova contraproposta na segunda (13).
Com a presença de mais de 15 sindicalistas, de aposentados e de empregados da base do Sindipetro-RJ, a reunião no EDISEN deixou bem transparente que somente com muita mobilização e luta os petroleiros poderão obter ganhos significativos neste ACT.
Fim dos ataques de Bolsonaro
Enfaticamente, a direção da FNP disse que não é mais possível que esta gestão na Petrobrás mantenha gestores e práticas do governo da ultradireita e avisou que vai ter luta para a garantia da conquista de direitos dos petroleiros neste ACT, afirmando que esta é a hora de se reconstruir o Sistema Petrobrás e recuperar direitos.
AMS é ponto crucial
Mais uma vez, a FNP enfatizou na negociação que a relação de custeio de 60×40, imposta pelo governo anterior, não é aceitável pela categoria. Mas, apesar da troca de governo, a atual gestão na empresa parece estar disposta a manter os ataques à AMS implementados pela ultradireita e está se utilizando da Resolução 42 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que é uma reedição da Resolução 23, que chegou a ser chamada de “granada de Paulo
Guedes” para cortar direitos dos trabalhadores. Terrível! Leia mais: https://sindipetro.org.br/granada-ams/
1% e 2 anos são intoleráveis
A FNP pontuou que apenas 1% de reajuste real e ACT com validade de dois anos não passarão! Ainda mais que esse reajuste será apenas na tabela da RMNR, promovendo uma fraude salarial ao excluir todos os aposentados que não repactuaram.
Durante a reunião, os sindicalistas cobraram uma série de outras reivindicações importantes que não foram contempladas na rebaixada contraproposta da empresa como, por exemplo: garantia no emprego, ultratividade, HETT, Teletrabalho, cancelamento das privatizações da PBIO e TBG, Anistia, afastamento de assediadores, revisão de contratos que atacam direitos dos terceirizados.
A FNP pediu, ainda, celeridade para solução de problemas que causam sofrimento nos trabalhadores como o emblemático caso da petroleira Leninha que foi demitida há 14 anos e pede reparação. Conheça o caso: https://www.youtube.com/watch?v=BFESAs8TKyw
Veja o vídeo gravado logo após a reunião e compartilhe: https://www.instagram.com/p/CzUj4qGLFXu/
