Alerta petroleiro(a), confira a jornada de luta contra o PCR!

1 – PCR não é um estudo técnico para melhorar a administração, é uma determinação política do governo

Na apresentação do PCR, a Petrobrás informou aos trabalhadores que o plano foi elaborado durante 2 anos pela alta administração, e que o processo teve consultoria da Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP). Isto não é verdade! Esse trabalho foi totalmente fundamentado no documento “Plano de Cargos e Salários e Plano de Funções – Diretrizes e Orientações” divulgado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), do Ministério do Planejamento, em dezembro de 2017, conforme os preceitos neoliberais da “Ponte para o Futuro” de Temer, Moreira Franco e a patota do MDB. Inclusive, isto é confirmado na manifestação da empresa ao pedido de Tutela de Urgência impetrado pelo Sindipetro-RJ, que não cita a FIA. Você pode conferir neste link.

2 – O PCR divide a categoria! – O PCR é prejudicial à categoria.

Prejudica a progressão profissional dos empregados. Torna o emprego do petroleiro menos atrativo. Como isso pode ser de alguma forma positiva para nosso país e nossa empresa? Não acreditem nisso. Querem acabar com o Petros 1 e já começaram os ataques ao PP2. A AMS também está em risco, basta conhecer a Resolução 23. Veja no link.

3 – Processo imoral!

O Sindipetro-RJ luta em defesa dos Petroleiros e seus direitos, da Petrobrás e do Brasil. O PCR é prejudicial a todos eles, portanto, não fugiremos a luta e recorreremos em todas as instâncias possíveis para o fim desse processo imoral. A categoria tem que permanecer unida e não abrir mão de nenhum direito já conquistado.

4- Xô assédio!

O Sindipetro-RJ está atento e lutando contra as pressões indevidas e assédio moral da empresa. Denuncie qualquer tipo de pressão e fique atento: o assédio vem se intensificando de forma sutil, como a tela de proteção de todos os micros abordando o PCR, televisões na entrada do Edise etc.

 5 – Abono é um péssimo negócio

O abono é um bom dinheiro, porém, lembre-se, não há garantia de avanço de nível nos próximos anos, e segundo cálculos já distribuídos, o abono, em valor presente líquido, se equipara ao PCAC em menos de 5 anos. Portanto, é um péssimo negócio para quem ainda planeja uma longa jornada na empresa. Já os mais antigos, não estão aderindo, porque sabem que é um passo para o ataque à Petros e à AMS.

6 – Não se deixe enganar pela falsa propaganda

Você empregado da Petrobrás à primeira vista acha o PCR é atrativo? Mobilidade, desempenho e abono. Quem não quer? O fato é que essa é mais uma inverdade que a atual administração conta para seus empregados. A maior parte das pessoas que possuem carteira assinada pela Petrobrás não possuem qualquer problema de mobilidade devido aos seus cargos. Basta olhar para a diversidade de cargos existentes nas gerencias. Tem técnico de administração, técnico de suprimentos, técnicos de manutenção, engenheiro de equipamentos, engenheiro de processamento, administrador e até advogado, todo mundo trabalhando junto.

7 – PCR é redução de despesas com trabalhadores e de passivos trabalhistas, visando agradar “parceiros” e compradores.

Versão do impresso Boletim LXXXVII – Especial PCR

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