Dia 28/06 é o Dia Internacional do Orgulho LGBTIA+ e o Sindipetro-RJ convoca participação na programação do evento no Rio de Janeiro, , organizado pela Frente LGBTIA+, a partir das 16h, na Cinelândia

Veja a programação e participe:

16h – Ação de prevenção para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Oficina de cartazes

17h – DJ’s da cena LGBTIA+

18h30 – Grande Ato Cultural

21h – Cortejo de blocos até a Lapa

A data 28/06 marca a revolta de Nova York, em 1969, quando frequentadores do bar Stonewall Inn reagiram a batidas frequentes e violentas da Polícia. A partir de então, o dia 28/06 tornou-se referência anual na luta em defesa da comunidade LGBTIA+.

Sem dados oficiais, uma pesquisa em notícias na mídia foi realizada pelo Observatório de Mortes Violentes Contra LGBTIA+ em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

Segundo a pesquisa, em 2022, o Brasil registrou ao menos 273 mortes violentas de pessoas LGBTIA+, sendo 228 casos de assassinatos! Há registros de suicídios, muitas vezes motivados pela opressão, e mortes decorrentes de consequências de agressões, que não deixam de ser assassinatos também. Ou seja, a média é de uma pessoa morta a cada 32 horas!

Como sabemos que nem tudo vai parar na mídia, a realidade é de números com certeza muito maiores.

A pesquisa registrou que a idade das vítimas variou de 13 a 75 anos, mas grande parte dos mortos (33,33%) eram jovens adultos entre 20 e 29 anos. A estratificação dos dados coletados mostrou também que 58% das pessoas mortas eram travestis e transexuais, 35% gays, 3% lésbicas, 3% homens trans, 0,4% binárias e 0,4% de outras designações.

Entre os 273, 94 eram brancos; 91 pretos ou pardos e 2 indígenas. Nordeste (118) e Sudeste (71) foram as regiões com mais ocorrências; e 74 foram por arma de fogo e 48 por esfaqueamento.

Ambiente é favorável à fobia

A ausência de políticas públicas que denunciem e ataquem de forma permanente e incisiva a LGBTIAfobia no Brasil sustenta a violação dos direitos humanos contra corpos e suas identidades de gênero, orientações sexuais.

Que as mídias sirvam ao combate a essa violência e não fiquem apenas no sensacionalismo, registrando BOs e óbitos!

Basta!

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