Caravana do Sindipetro-RJ vai juntar-se a de outras categorias de estatais federais pela derrubada das resoluções 42 e 49 da CGPAR
O ato vai acontecer na quarta (29). A caravana vai sair da sede do Sindicato, no Centro da cidade, na terça (28). Os interessados devem se inscrever através do whatsApp (21) 99632-7291 (falar com Gabriel Carlos) informando nome, RG, CPF e contato.
A defesa da AMS é ponto central nas negociações do ACT em curso.
O ataque ao plano de saúde está sendo um dos mais profundos à categoria petroleira. O privatismo da AMS vem ocorrendo junto com o desmonte da Petrobrás e teve auge durante o governo Bolsonaro quando, o então gerente executivo do RH, Cláudio Costa, criou a Associação Petrobrás de Saúde (APS), preparando o terreno para transformar o plano de saúde dos petroleiros em uma operadora privada, entregando os cargos diretivos a seus apaniguados e aumentando a participação no custeio para os participantes que passou de 70×30 para 60×40.
Para quem não lembra, Cláudio Costa foi demitido em 2021 por ter negociado ações da Petrobrás com informações privilegiadas para obter lucro pessoal de forma ilegal (artigo 27D da lei nº 6385/76). Imaginem! Leia mais: https://sindipetro.org.br/carta-demissao-claudio-costa/
Para conseguir realizar seus projetos privatistas na AMS, a turma de Cláudio Costa precisava de amparo legal. Então, no Ministério da Economia, sob comando de Paulo Guedes, um colegiado para o tratamento de matérias relacionadas à governança corporativa nas empresas estatais federais e da administração (CGPAR) editou resoluções que estabelecem diretrizes e parâmetros para as empresas federais.
Em setembro deste ano, o governo Lula em vez de extinguir, alterou apenas um artigo da resolução 42, de 2022, mantendo os ataques. Conheça: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cgpar-n-49-de-26-de-setembro-de-2023-520121090.
Então, neste ACT, por exemplo, a Petrobrás está usando as resoluções criadas por Guedes para manter o desmonte da AMS, impondo uma relação de custeio prejudicial aos petroleiros e principalmente aos aposentados. E pior, o RH cita a famigerada Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) como desculpa para esse ataque quando a estatal tem autonomia e pode dar a última palavra. Leia mais: https://sindipetro.org.br/petrobras-nao-deve-obediencia-sest/
Importante ainda divulgar que há estatais que praticam custeios menores ainda do que os 70×30 aos participantes e há até os que nada precisam pagar, como é o caso do BNDES que financia 100% do Benefício da Assistência Saúde (BAS) aos seus empregados. Leia mais: https://sindipetro.org.br/sobre-a-relacao-de-custeio-da-ams-o-que-dizem-os-numeros-das-estatais/
A Petrobrás é uma gigante do petróleo e gás e também pode chegar a uma relação que atenda aos anseios dos petroleiros!
Todos à Brasília lutar pela AMS, pela derrubada das resoluções 42 e 49!
Todos às assembleias rejeitar a 3ª contraproposta que mantém os 60×40. Consulte o calendário e compartilhe: https://sindipetro.org.br/act-2023-terceira-contraproposta-rejeitar/