Contra a marcha da insensatez – basta de ódio!

Não se deixe levar pelo discurso de ódio de Bolsonaro que tenta criar um clima para a volta da ditadura

Os atos do dia 15 de março convocados pela turba bolsona­rista, e insuflados pelo governo federal, através do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, e de seu ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, têm como objetivo intimidar instituições como o Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

Sabemos que essas instituições fazem parte do balcão de negó­cios da burguesia atuando em favor do mercado, contra os traba­lhadores. As reformas, Trabalhista e da Previdência, estão aí para comprovar isso, além dessas mesmas instituições chancelarem as privatizações. Mas isso não quer dizer que somos a favor da intimi­dação e fechamento de ambos os poderes.

Essa marcha da insensatez denota a necessidade de luta do conjunto da sociedade civil brasileira contra os planos megalo­maníacos de Bolsonaro e de suas milícias em implantarem uma nova ditadura no Brasil. Desde que assumiu em 1º de janeiro de 2019, após um processo eleitoral polarizado, Bolsonaro em discur­sos sempre se diz saudoso e relembra a ditadura civil-militar que comandou o Brasil a mão de ferro entre 1964 e 1985. Não só o pre­sidente, mas também seus ministros como o próprio general Hele­no e Paulo Guedes, que já sugeriram a aplicação de um novo AI-5 em caso de grandes manifestações dos trabalhadores contra o governo que aplica uma draconiana agenda neoliberal.

Uma po­lítica fracassada que tenta repetir o Chile de Pinochet que retira direitos, desmonta e privatiza empresas públicas estratégicas do Brasil, como a Petrobrás, Casa da Moeda, Eletrobrás, entre outras estatais, criminalizando também movimentos sindicais e sociais.Esse mesmo governo que não reconhece direitos de negros, indíge­nas, mulheres e LGBTs, que enaltece o discurso da morte, agora quer impor uma ordem que não reconhece a convivência democrática, da opinião contrária e da oposição.

Cabe continuar as lutas por um país melhor

Por isso, cabe ao movimento petroleiro repudiar aqueles que propagam o discurso de ódio, que não aceitam a democracia e aos que pregam o fim da luta dos trabalhadores com a destruição dos sindicatos. Os petroleiros sabem que somente uma greve forte é capaz de fazer frente e resistir a todos esses ataques da famige­rada política neoliberal de Bolsonaro, Guedes e Castello Branco.E assim, vamos a partir de 9 de março, no 8M (Marcha Mundial do Dia das Mulheres); no 14 de março (Ato por Marielle) e no 18 de março, Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações em Defesa dos Serviços Públicos , Direitos e Democracia, dizer NÃO aos adula­dores da caserna, às “viúvas” da ditadura e aos saudosos de tempos sombrios do AI-5. É preciso dizer nas ruas, em número maior, que queremos defender a nossa democracia, o direito de greve e o fim do discurso que prega violência e mata as mulheres, negros, pobres, favelados, povos originários e LGBTs. Queremos viver em paz e com direitos!

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