Mídia especula sobre fim do teletrabalho na Petrobrás
Segundo informações do colunista Lauro Jardim do jornal O Globo, o novo presidente da Petrobrás , Joaquim Luna e Silva, que foi oficializado nesta segunda-feira (12) como novo presidente da Petrobrás, tem feito reuniões para definir o fim do teletrabalho e a volta do trabalho presencial na empresa. Objetivo de Luna e Silva seria de cumprir uma determinação do presidente Jair Bolsonaro, o principal responsável pelo caos sanitário no Brasil da pandemia da COVID-19 que já registra mais de 353 mil mortes.
Na Petrobrás, o teletrabalho tem previsão de encerramento para o mês de junho próximo, mas já havia a previsão da antiga gestão comandada por Roberto Castello Branco, do mesmo ser estendido até dezembro por conta do recrudescimento dos casos.
Diante das especulações o Sindipetro-RJ esclarece:
O Sindicato já está atuando desde o início da pandemia em relação a essa questão da COVID-19 e sobre o não retorno às atividades presenciais, temos uma atuação contínua via um Procedimento Administrativo Promocional PA-PROMO com o MPT e, também, pela judicialização de algumas questões.
Qualquer movimento real no sentido de antecipar o retorno das atividades presenciais do administrativo vai se desdobrar tanto no âmbito do MPT quanto, se for necessário, no âmbito judicial, além da mobilização da categoria, que já votou estado de greve por diversas medidas, esta entre elas.
Não aceitaremos que a empresa crie um centro de contaminação nos prédios. O Sindipetro-RJ enviou no mesmo dia da matéria um ofício cobrando da empresa uma posição formal sobre o tema e reforçando a pauta de estender o teletrabalho emergencial até dezembro, com reavaliação junto com o sindicato e especialistas (o que a empresa não tem realizado).
Veja o ofício que o Sindipetro-RJ já enviou à Direção da Petrobrás
