Fórum analisa sugestões de alterações para a contraproposta da Petros

Fórum de Defesa da Petros reuniu-se na sede do Sindi­petro-RJ, nesta quarta-feira (23), para apresentar as alterações sugeridas pelas entidades à contra­proposta da Petros.

Representantes da FNP e demais entidades estiveram reunidos na Pe­tros, na terça-feira (22), para ajustar a proposta da Fundação, a fim de mi­nimizar os impactos do “PED assas­sino”. Todos os representantes de en­tidades que participaram da reunião passaram informes sobre o debate. A maioria das entidades presentes indicou aprovação da proposta. Ago­ra, cada uma das entidades fará, in­ternamente, a discussão com as suas diretorias.

Reunião na Petros

Na terça (22) o GT da Petros acordou, de for­ma preliminar, uma nova proposta com a Petros, cuja minuta ainda será formulada. Essa nova proposta in­corpora pontos da apresentada pelo novo presidente da Petros, Bruno Dias, na última sexta-feira (18) na sede do Sindipetro-RJ.

No encontro realizado na sede da Petros, no Centro do Rio de Janei­ro, em que estavam presentes a Pe­trobrás, Petros, FUP, Fenaspe, Sindi­cato dos Marítimos, entre outras, foi definido que será construída uma alternativa que englobe a proposta alternativa do Fórum em Defesa da Petros e a nova proposta da Fundação.

O consenso entre as propostas é a diluição dos prazos, facilitando assim para o participante que está sendo bastante prejudicado pelo atual PED assassino. “Foi apresentada uma contraproposta, uma emenda à proposta da Petros, que é de alguma forma parecida com a nossa que foi discutida durante 24 meses. É importante dizer que essa proposta continua sendo amarga, sabemos das dificuldades de cada um com esse PED. Lembramos que nessa proposta não consta somente o déficit de 2015, está incluído os R$ 8,4 bi de 2018, o conjunto desses dois déficits” – explica Agnelson Camilo, diretor da FNP.

O fato é que entra plano e sai plano, após anos, e nada das patrocinadoras pagarem suas dívidas. Além disso, a empresa ainda planeja entregar prédios como o Torre Pituba, sede da Petrobrás em Salvador (BA), de modo a comprometer ainda mais o PPSP1.

 

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