Greve Geral na Argentina e o “efeito Orloff” no Brasil

Nesta quarta-feira (5) A Argentina ficou paralisada. Ônibus, trens, aviões e barcos não funcionaram. Na capital Buenos Aires, o metrô não funcionou. Escolas, lojas e bancos não funcionaram e os hospitais atenderam apenas emergências. Essa foi a quinta greve geral contra o governo neoliberal de Mauricio Macri, reunindo todo o sindicalismo e os movimentos sociais contra a política econômica oficial, que sofre os efeitos de uma reforma da Previdência que afeta a vida de seus aposentados e pensionistas.

Bolsonaro e  Macri, os exterminadores do futuro

Em meio a essa débâcle econômica e social argentina, o presidente Jair Bolsonaro chega nesta quinta (6) para uma visita oficial de menos de 24 horas. Neste encontro entre Macri e Bolsonaro poderia, de forma hipotética, ser realizado o seminário de “Como entregar as riquezas de um país e retirar os direitos dos trabalhadores”, pois seus respectivos governos fazem exatamente isso ao aplicar uma malfada agenda neoliberal.

Pelo jeito, o “efeito Orloff : eu sou você amanhã”, mote de uma campanha publicitária dos anos 1980, serviria perfeitamente para caracterizar os efeitos desastrosos de políticas econômicas que se repetem no Brasil e na Argentina, reproduzindo no próximo dia 14 de junho a Greve Geral no Brasil contra a reforma da Previdência de Bolsonaro e Paulo Guedes.

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