O 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra no Brasil e durante esse mês concentra eventos que trazem questionamentos sobre o que precisa ser feito para haver políticas voltadas à promoção da igualdade racial.

Se a eleição do novo governo venceu o profundo retrocesso que vinha crescendo no governo Bolsonaro, uma ultradireita racista que tentou deslegitimar as celebrações à memória de Zumbi, a luta do povo negro e instituições como a Fundação Palmares, é fato que as mudanças ocorridas ainda deixam muito a desejar diante da estruturação secular do racismo no Brasil.

Desafios na Petrobrás

Não diferente da maioria das grandes empresas, a estatal repete o padrão comportamental da sociedade que tem maioria de cidadãos
pretos, vulneráveis, sem oportunidades, reflexo da história e da falta de políticas públicas específicas para que haja transformações.

Segundo o Relatório de Sustentabilidade de 2022, divulgado essa semana pela Petrobrás controladora, num universo de 45.149 empregados, pretos e pardos são 30,8% (13.937), mas apenas 2,48% (962) estão em função gerencial e 2,38% (920) estão em outras funções gratificadas e 25,14% (9.726) sem função gratificada (veja o quadro abaixo). E ao analisar os dados reportados nos últimos anos, os programas e planejamentos apontados para mitigar essa disparidade não surtem efeitos reais, só servindo para manter um “discurso social” que agrada a uma parcela de investidores.

Quadro divulgado no Relatório de Sustentabilidade da Petrobrás 2022 – Conheça: https://sustentabilidade.petrobras.com.br/documents/1449993/80c5cf69-cb78-5ae4-aa27-46f958da64ba

Fique ligado na programação de atividades específicas sobre o tema no mês de Novembro. Acompanhe e compartilhe as publicações da Comunicação do Sindipetro-RJ.

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