Petrobrás arde sob o fogo do abandono e entreguismo

A cada dia a situação do sistema Petrobrás dá mostras do quadro de abandono e sucateamento de suas unidades, seja seu Centro de Pesquisas, o Cenpes, plataformas ou refinarias como a Replan, que têm testemunhado incêndios e explosões. Sem contar com o abandono do Comperj e os constantes acidentes em diversas unidades. Será que o preço a ser pago pela empresa e seus trabalhadores é esse? É isso senhores gestores?

Isso é resultado do Plano de Desinvestimentos iniciado por Aldemir Bendine, hoje preso pela Lava Jato, ampliado por Pedro Parente, e que continua com Ivan Monteiro, sob as bênçãos de Michel Temer. Um Plano de Desinvestimentos que implanta um PCR a partir de velhas receitas neoliberais que desvalorizam categorias profissionais, transformando-as em aptidões genéricas dentro da Companhia, para preparar a empresa para os novos donos após a privatização; que segue desmontando todas as possibilidades de um Brasil desenvolvido e autossuficiente também na petroquímica, onde ainda se mantém a intenção de vender a parte da Petrobrás na Braskem; que promove o desmonte das FAFENs; que aplica um plano de equacionamento do PPSP que inviabiliza a continuidade do fundo de pensão dos petroleiros e outras tantas ações que literalmente implodem a Petrobrás para entregá-la destroçada ao “deus” mercado.

Versão do impresso Boletim LXXXVI

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