Petrobrás: cada vez menos biocombustíveis

Nesta semana a direção da Petrobrás informou que a subsidiária Petrobras Biocombustíveis (PBIO) concluiu a venda de sua fatia de 50% na empresa Belém Bioenergia Brasil (BBB) para a Galp Bioenergy (Galp), que detém os outros 50% da companhia, que produz óleo vegetal. A PBIO deve receber  R$ 24,7 milhões pela venda. Curiosamente o valor será retido pela Galp até dezembro de 2020 para compensação de potenciais pagamentos de indenizações.

Diante de tantos absurdos, citamos Paulo Metri, conselheiro do Clube de Engenharia, o qual afirmou que “conceitos neoliberais, muitas vezes, não são aplicados em países desenvolvidos, o que é pouco divulgado. Contudo, à empresa integrada Petrobrás, com concepção perfeita para maximizar seu retorno social, é determinado, sem explicação, que ela saia de alguns ramos, nos quais toda grande petrolífera está. Assim, pode-se dizer que os conceitos neoliberais têm servido como instrumento de controle de sociedades menos politizadas. Finalmente, como todos da linha hierárquica acima da Petrobrás a querem destruir, por interesses antissociais e antipatriotas, ela vai ser esquartejada e definhará até a privatização, levando junto uma grande oportunidade de crescimento da nossa sociedade”.

 

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