Em luta pelo ACT, petroleiros fazem paralisação e concentrações nas unidades

Petroleiros do Cenpes, Edise e Edisen realizaram, na manhã desta quarta-feira (3/1), concentrações em frente a essas unidades, na entrada do serviço. Os petroleiros do TABG votaram pela paralisação de atividades na rendição e no administrativo, com participação dos terceirizados da unidade, além de realizarem concentração e ato em frente ao Terminal. Amanhã (4/1), fazem nova assembleia para avaliar o movimento.

No Cenpes, os petroleiros concentraram-se na Praça das Bandeiras e em seguida realizaram assembleia na qual aprovaram o indicativo do Sindipetro-RJ, que foi de suspender a greve e rejeitar a proposta de ACT da Petrobrás, mas autorizar o sindicato a assinar o Acordo, caso não haja perspectiva de continuidade do movimento nas bases da FNP.

Em todas as unidades os petroleiros continuarão concentrados ao longo do dia, em assembleia permanente, avaliando o quadro da greve da categoria em nível nacional, conforme orientação do Sindipetro-RJ. “Lutamos contra os ataques aos direitos dos trabalhadores, em seu conjunto, e aqui na Petrobrás não será diferente. Aqui os petroleiros têm que fazer a sua movimentação. Temos que defender os investimentos na Petrobrás para que retomemos o emprego e a dignidade. Temos que continuar lutando contra a perda de direitos”, afirmou Vinícius Camargo, da direção do Sindipetro-RJ, durante o ato no Edisen.

Nas demais bases da FNP, petroleiros também realizam atrasos e cortes de rendição, como na RPBC,  no Terminal de Belém e no Porto de Maceió. Os petroleiros da Revap e da UTGCA fazem assembleia nesta quarta (3/1), para avaliar o movimento.

As mobilizações são parte da luta por um ACT digno, sem perdas de direitos, em defesa da Petrobrás, pela retomada dos investimentos e dos empregos. Assista ao vídeo da concentração e assembleia no TABG.

https://www.facebook.com/sindipetrorj/videos/2021529331222501/

A greve é um direito legítimo dos trabalhadores, previsto na Constituição Federal (artigo 9º), cabendo tão somente aos trabalhadores decidirem sobre a oportunidade de exercê-lo.

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