PRD mantém desigualdades do PPP

Enquanto os trabalhadores sem gratificação podem receber teto máximo de 1,5 de remuneração, os cargos de chefia podem abocanhar até 7,5! Inaceitável!

De forma unilateral, a Petrobrás criou um Programa por Desempenho (PRD) que não passa de um rebatismo com as mesmas nocividades do Programa de Prêmio por Performance (PPP).

Em 2023, antes do início das negociações do ACT, a FNP e seus sindicatos estiveram reunidos com os RHs da Petrobrás controladora e subsidiárias em GTs temáticos. Um deles, por exemplo, tratou de PLR, PCAC-PCR, ANPR e PPP.

Na época, a FNP reivindicou o fim do PPP com reversão do lucro para beneficiar o povo com aplicação na redução do preço dos combustíveis, investimentos no Sistema Petrobrás e pagamento de PLR nos limites dos 25% dos dividendos pagos aos acionistas.

Esperava-se, então, que a empresa aproveitasse as reivindicações feitas no GT para apresentar propostas avançadas, mas não é o que está acontecendo.

Ainda durante as negociações de PLR, a Petrobrás criou o PRD, reconhecendo em mesa, inclusive, que parte do valor que deixou de ser utilizado para o pagamento de PLR será usado neste Programa! (caso das subsidiárias)

E as negociações de PLR terminaram em um pagamento total de R$ 2,8 bilhões, muito aquém dos R$ 7,5 bilhões possíveis reconhecidos pela legislação.

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