Proposta da Transpetro reduz salários de controladores do CNCL

Com a perda de adicional operadores  veem greve no horizonte. Assembleias e concentrações a partir desta quinta-feira (28/07)

 

 

O clima no Centro Nacional de Controle e Logística (CNCL) da Transpetro segue tenso. Não bastassem descontos indevidos, assédio moral, desrespeito a legislação sindical, no que diz respeito ao direito de greve, a proposta da empresa no ACT 2022-23 representa para os técnicos do centro de controle um soco no estômago.

Os trabalhadores que outrora eram lembrados pela gestão de sua importância estratégica e responsabilidades ímpares são agora informados pelo feitor-mor do CNCL que como ganham muito acima do valor de mercado, a gestão vai reduzir em até 30% os ganhos a remuneração dos operadores, ao encerrar o Adicional de mestra nacional.

Ao todo, são mais de 14 mil km de dutos (oleodutos e gasodutos) supervisionados 24 horas por dia pelos trabalhadores do CNCL. Criado em 2002, sob a denominação de Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO), o atual CNCL é preparado para atender ao aumento da movimentação da produção brasileira de petróleo e derivados, gás natural e biocombustíveis. O adicional é uma conquista dos trabalhadores, que lutaram e se mobilizaram para pleitear o mesmo durante o acordo coletivo de 2011.

Nas duas reuniões de negociação de ACT, a Transpetro alega que o corte do adicional se justifica pela privatização dos oleodutos e gasodutos. É acintoso e absurdo o comportamento tanto da gestão geral da empresa, quanto da local do CNCL.

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