Sindicato cobra respostas da Petrobrás

Falta de medidas aumenta riscos em toda a empresa

O Sindipetro-RJ enviou ofício ao RH da Petrobrás cobrando respostas sobre denúncias de todas as partes da empresa: no EDISEN, uma copeira terceirizada com sintomas de gripe foi mantida no trabalho mesmo sentindo-se mal, chegando a sofrer um desmaio. Todo o pessoal do serviço de limpeza circula no prédio sem orientação e sem máscaras.
Neste mesmo edifício, em determinadas gerências onde os petroleiros receberam notebooks corporativos para o home office, muitos não estão funcionando na rede Petrobrás e os gerentes estão cobrando a presença destes empregados no prédio. Outros tem sido escolhidos aleatoriamente para comparecer, mesmo sem problemas com o notebook.
No CENPES, as gerências com laboratório são cobradas a informar quais permanecerão funcionando e quais ficarão fechados, favorecendo uma exposição a riscos desnecessários e um tratamento distinto entre próprios e contratados.
E na P-74, o mestre de cabotagem a bordo na plataforma tem 62 anos ; como sabemos idosos fazem parte do grupo de risco, sendo este caso particularmente grave considerando as denúncias anteriormente feitas por este Sindicato relativas a esta Plataforma.
Todas estas denúncias foram recebidas em um único dia, mas sabemos que há muito mais irregularidades. Antes do fechamento desta matéria, recebemos denúncias de que no CENPES há gerentes exigindo que os petroleiros gastem primeiro seu saldo de folgas no SAP ou mesmo antecipem suas férias antes de aderir ao teletrabalho, se os mesmos não se enquadrarem como grupo de risco para a quarentena. Tal situação absurda também será questionada pelo Sindipetro-RJ. Veja neste link Carta n. 78 – Relatos para apuracao o ofício enviado relativamente às primeiras denúncias.

Envie sua denúncia para contato@sindipetro.org.br

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