Sindipetro-RJ é alvo de calúnia e reafirma seu combate sem tréguas à ultradireita

É mentira que “o Sindipetro-RJ não construirá manifestação contra o bolsonarismo”, como afirma a autodenominada minoria da Direção do Sindicato em recente texto divulgado à categoria

Acusam a direção de não querer lutar contra a extrema direita bolsonarista e que esta teria deliberado por não participar do ato. Mas isto simplesmente não aconteceu! 

Pelo contrário, a Diretoria posicionou-se por participar da reunião preparatória para identificar seu caráter e eixos de convocação; debater a melhor forma de combater a direita em todas as instâncias; contribuir com nosso programa para a construção do ato e voltar a debater na reunião seguinte, caso não se chegasse a uma avaliação consensual. 

A minoria propunha não fazer qualquer discussão e a adesão imediata e incondicional a uma convocatória a qual a Diretoria não tinha sequer se apropriado devidamente.

Independente do cenário pré-eleitoral, a Direção do Sindicato não admitirá a prática de fake news contra a instituição e é nosso dever trazer a verdade a público!

Apostar na mobilização e na unidade dos trabalhadores para derrotar a ultradireita, defender a Petrobrás e reconquistar direitos!

As acusações falaciosas não se sustentam perante nossos colegas, que têm acompanhado a luta coerente e incessante desta Direção desde o primeiro dia da primeira gestão. 

Reafirmamos e não economizaremos esforços para preservar e aplicar as resoluções aprovadas pelo maior Congresso da história recente do Sindicato:

O Sindipetro RJ/FNP lutará pela construção de uma frente única com todos os movimentos sociais com o objetivo de construir ampla mobilização permanente para combater a extrema direita golpista e defender direitos sociais e democráticos de interesse do povo trabalhador brasileiro! Que Bolsonaro, assim como os bolsonaristas, paguem pelos crimes que cometeram. Sem conciliação e sem Anistia!

Cerrará fileiras, em unidade de ação, com todos os movimentos e entidades contra qualquer articulação ou iniciativa golpista da ultradireita, pela manutenção do governo eleito, sem que isso signifique apoio político ao mesmo. 

Buscará a construção de um polo classista e independente, com diversas categorias e entidades, e ser vanguarda na luta contra o arcabouço fiscal, a taxa de juros, o marco temporal, contra qualquer forma de opressão, pela anulação das privatizações e retomada dos ativos e pela revogação das reformas trabalhistas e previdenciária, resguardando sua autonomia em relação a movimentos e entidades controladas pelas direções atreladas ao governo, que tentem compartimentar e/ou desviar as mobilizações para servirem como base de apoio a políticas de qualquer governo ou patrão. 

Os companheiros, além de se absterem de recorrer a calúnias, devem responder: por que são contra em dar uma batalha para agregar esses pontos à pauta do dia 24? Não entendem que estas bandeiras de luta aumentam o poder de mobilização? Que a única forma de combater definitivamente a direita é com a força e unidade da mobilização da classe? Ou apostam nas instituições e no governo de conciliação? Tratamos aqui realmente de um ato contra a ultradireita, em defesa da Petrobrás e dos trabalhadores brasileiros? Não devemos verificar se outros atores querem desvirtuar esta luta para um apoio disfarçado a governos e interesses eleitorais?

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