Superlotação irresponsável no EDIHB

Na semana de 5 a 9/12, a TIC lotada no EDIHB foi surpreendida com o efeito das mudanças forçadas entre andares. Trabalhadores estão amontoados no 7º andar do prédio, o que torna ambiente conturbado para exercício das funções

Empilhando pessoas

Os trabalhadores da TIC do 11º e 5º andares foram orientados a migrarem para o 7º andar, que passou a concentrar todos os funcionários das gerências TIC/CORP e TIC/US (que somam cerca de 280 pessoas, considerando apenas os próprios). O detalhe é que este andar tem cerca da metade de seu espaço já ocupado por salas de reunião e área reservada para a SI, estando disponíveis apenas 105 posições de trabalho.

O mal planejamento sequer considerou que estamos no período de Copa do Mundo (evento que de fortuito e imprevisível não tem nada), que fez concentrar as vindas das pessoas em dias em que não há jogo do Brasil (na semana em questão, apenas de terça a quinta-feira).

O que torna essa má gestão de pessoas ainda mais temerária e irresponsável é o fato de a pandemia ainda não estar superada.

Ambiente desordenado e conturbado

Agravado pelo modelo do Smart (ou seria Dumb?) office, o resultado dessa medida arbitrária foi uma situação à beira do caos. Dada a lotação das baias, alguns colegas agendam lugares e não se sentem seguros para ocupá-los, outros não conseguem seguir a orientação do local agendado ou indicado para a sua gerência e tem que improvisar sem agendamento. O ambiente ficou bastante ruidoso devido às participações em videoconferências, gerando desconforto e estresse.

Para tentar se esquivar do transtorno, alguns chegam a procurar salas de reunião para trabalhar em um ambiente minimamente sossegado e seguro. Tudo isso sem falar na precariedade de equipamentos disponíveis: monitores, cabos de vídeo etc. com problemas, falta de suporte de notebooks e cadeiras danificadas, por exemplo.

Com um ambiente fechado, mal adaptado e superlotado, quem padece é a força de trabalho, e quem agradece é o vírus!

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