Sindicato relata evidências de que ocorre um surto de COVID na plataforma

Na primeira semana de fevereiro, 4 petroleiros da manutenção foram desembarcados após um deles apresentar sintomas da doença. Em terra, pelo menos mais um trabalhador testou positivo. Um outro trabalhador foi liberado para ir para casa, onde chegou apresentando os sintomas da COVID-19. Posteriormente um trabalhador de outro camarote também apresentou sintomas e desembarcou junto com os outros 3 ocupantes do mesmo camarote, totalizando 8 desembarques. Ontem (08/02), o supervisor de produção apresentou também os sintomas de COVID-19, foi isolado e deve desembarcar junto com os outros de seu camarote.

Há, portanto, evidências de que ocorre um surto de COVID-19 na P-74, colocando em risco toda a tripulação a bordo da plataforma. No entanto, temos ciência de que nesta terça (09/02) a troca de turma vai ocorrer normalmente. Os trabalhadores se mostram apreensivos, pois desembarcarão nesta e na próxima semana, temendo levar o vírus para suas famílias.

Uma informação adicional: a P-74 está na iminência de receber a UMS (flotel). Isso vai aumentar o fluxo em cerca de 200 pessoas a bordo, o que aumenta a possibilidade de contágio e disseminação da doença num ambiente que é restrito.

Também nos chegou a informação de que houve a mudança no método de testagem na chegada dos trabalhadores ao hotel, nos últimos pré embarques. Devido a uma questão contratual (término/renovação) teria ocorrido interrupção do RT-PCR (padrão ouro) e passou a ser aplicado o teste tipo “antígeno” que não tem a mesma taxa de acerto.

O Sindipetro-RJ encaminhou Carta ofício nº 29 à empresa demandando o embarque de uma equipe de saúde, para testar todos a bordo de modo a avaliar o quadro geral, e de uma equipe para fazer uma desinfecção da plataforma.

 

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