Mais um caso de atraso de salários envolvendo empresas terceirizadas que prestam serviços à Petrobrás
As duas empresas terceirizadas que foram contratadas pela Petrobrás para trabalhar na parada de manutenção da Usina Termelétrica Barbosa Lima Sobrinho/Baixada Fluminense (UTE-BLS/BF), em Seropédica, LDM e Profmont , não pagaram os seus trabalhadores, que têm trabalhado desde janeiro. Isso é inadmissível, ainda mais num contexto de pandemia, em que o cotidiano dos trabalhadores já está muito mais difícil. A LDM está com cerca de 90 trabalhadores na parada e a Profmont com cerca de 60, totalizando cerca de 150 trabalhadores.
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro cobrou da hierarquia da usina que atuasse junto às empresas, a fim de que a situação fosse resolvida o quanto antes. A gerência disse que liberou o Progredir um programa com linhas de crédito mais ágeis próprias para empresas contratadas pela Petrobras, a fim de que a LDM e a Profmont paguem logo os trabalhadores. A promessa é que o pagamento será nesta sexta. Como, até o momento, não receberam, os trabalhadores estão realizando uma paralisação na porta da usina, com o sindicato específico da sua categoria profissional. O Sindipetro-RJ reforçou junto à gerência a urgência de resolução do caso e apoia a luta dos trabalhadores. A gerência disse que continua cobrando as empresas. O Sindipetro-RJ também vem conversando com a hierarquia local sobre a importância de que isso não se repita e que sejam construídos instrumentos capazes de impedir que empresas contratadas fiquem sem pagar seus trabalhadores.
