Um basta contra o racismo, fascismo e a exploração do capital em meio à COVID-19

Foto: Chandan Khanna / AFP

O racismo estrutural estadunidense, escancarado pelo brutal assassinato de George Floyd no dia 25 de maio em Minnesota por um policial, e a crise da COVID-19 que desnuda a face perversa do capitalismo provocam uma onde de protestos pelos EUA e também em outros países.

Após uma semana, diversas cidades como Atlanta, Filadelfia, Nashville, Nova Iorque , Whashington, entre outras, são ocupadas por diversas manifestações em protesto ao assassinato de Floyd e contra o o fracasso da política de governo do presidente Trump à COVID-19. Aliás, Trump já ameaça usar o exército para reprimir as manifestações.
Na Europa cidades como Amsterdam, Berlim, Londres e Paris sediaram grandes atos contra a política de segurança racista dos EUA.

Ainda na cidade de Toronto, no Canadá, o protesto contra o racismo também foi em homenagem a Regis Korchinski-Paquet, um homem negro que morreu depois de cair de um prédio durante uma abordagem policial.

Protestos contra escalada fascista de Bolsonaro

No último domingo (31/05), ocorreram manifestações no Brasil promovidas por torcidas organizadas de times de futebol em contraponto aos atos convocados pela base bolsonarista, que têm ocorrido nos últimos domingos durante a pandemia, pedindo intervenção militar, fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), sempre apoiados explicitamente por Bolsonaro. Atos aconteceram no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, segunda ( 01), e nesta terça (2) em Manaus.

Para variar, as PMs destas cidades preferiram dispersar as manifestações populares e antifascistas, ao contrário do que fazem com os grupos bolsonaristas exibindo diversos símbolos de partidos de tendência nazifacista, de países como Ucrânia, e fazendo referências a grupos de supremacistas estadudinense.

A imagem emblemática desta relação “amistosa” entre forças policiais e seguidores de Bolsonaro, no ato da Avenida Paulista, foi quando um PM pediu a gentileza de uma militante bolsonarista, que portava um taco de beisebol, que não fizesse provocações a um grupo de antifascistas, ameaçando-os de agressão.

Um abraço pelo #ForaBolsonaro e contra a política de extermínio de Witzel

No Rio, no próximo domingo ( 07), movimentos populares e sociais organizam em conjunto com torcidas organizadas um ato que será um abraço simbólico ao estádio do Maracanã, pelo #ForaBolsonaro e também contra a violência policial da política do “tiro na cabecinha” promovida pelo governador Witzel, que cada vez mais mata jovens pretos das favelas cariocas, com a concentração a partir de 13h na Praça Vanhargem, Tijuca. É indicado para quem for utilizar máscaras de proteção e álcool gel.

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