Trabalhadores da Saúde celebram Dia Internacional da Enfermagem em protestos pelo Brasil contra a política genocida de Bolsonaro

Por todo o país, em hospitais universitários profissionais da saúde realizaram atos para relembrar companheiros mortos no combate à pandemia da COVID-19

Já na manhã desta terça-feira (12/05), servidores federais, da saúde e ativistas realizaram um ato simbólico, na Torre de TV de Brasília, em solidariedade às famílias dos quase 12 mil mortos em decorrência da COVID-19 no Brasil.

Os ativistas montaram um boneco inflável de 10 metros de Bolsonaro, manifestando repúdio ao comportamento do presidente da República diante das milhares de mortes no país e contra o seu incentivo ao fim do isolamento social, na contramão das recomendações da OMS.

Os manifestantes exigiram mais investimento na área da saúde, fila única dos leitos no SUS e valorização dos profissionais de saúde do país.

Protesto também no Pará

Trabalhadores da saúde do HUJBB (Hospital Universitário João de Barros Barreto), em Belém, também fizeram um ato pelo dia Internacional da Enfermagem. Os profissionais denunciam a utilização da mesma máscara por uma semana por orientação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e da direção do hospital, assim como falta de teste e condições de trabalho.

Ato em Teresina-PI

Em Teresina, capital do Estado do Piauí, profissionais da enfermagem se concentraram em frente ao HUT (Hospital de Urgência de Teresina), no ato de Vigília pela Enfermagem. Na oportunidade, fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas da COVID-19 e soltaram balões com nome dos mortos no Piauí.

Os enfermeiros também fizeram reivindicações pelos 40% de isonomia para todos os profissionais da Enfermagem do Município e por equipamentos de proteção individual (EPIs), de qualidade, para os trabalhadores, não somente para os que estão no setor COVID-19.

Protesto no hospital da USP

A partir das 13h15, como parte das ações que aconteceram em várias partes do país neste dia de luta, foi realizad um ato na entrada do HU-USP (Hospital Universitário da USP), em homenagem aos trabalhadores da saúde mortos pelo COVID-19. O protesto também reforçou as reivindicações em defesa das condições de trabalho e da vida dos profissionais do HU e da área da saúde de todo o país. Foram soltos balões pretos e brancos, sendo feito um minuto de silêncio em homenagem aos trabalhadores de saúde vítimas pandemia.

Ato em Niterói

Servidoras e servidores do HUAP (Hospital Universitário Antonio Pedro), em Niterói-RJ, protagonizaram um ato em luto pelas três companheiras da unidade que vieram a falecer de COVID-19, por melhores condições de trabalho e segurança, frente à epidemia e em defesa do isolamento social.
Izabel Firmino, coordenadora do SINTUFF, explicou as razões da mobilização.

“Trabalhadores da área de saúde contraíram COVID-19 por falta de condições de trabalho e EPIs. Aqui no hospital tivemos três companheiras que perderam suas vidas porque estavam ajudando outras pessoas. Essa situação só acontece por causa do desmonte do SUS (Sistema Único de Saúde) que vem sendo feito por todos os governos no último anos. O governo Bolsonaro é um governo que não gosta dos trabalhadores e da população, um governo negacionista que até nos dias em que ocorreram mais de 700 mortes, mesmo assim, continuou negando a gravidade da situação” – disse a servidora do hospital que pertence a UFF (Universidade Federal Fluminense).

  • EPIs, condições de trabalho e testes massivos para os trabalhadores da saúde!
  • Suspender o pagamento da dívida e investir no SUS, renda mínima aos desempregados!
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