Sindipetro-RJ e FNP denunciam clima de terror na Petrobrás

Atualizado às 15h36 – 26 de julho de 2019

Durante a reunião unificada que está sendo realizada nesta manhã de sexta (26) com a representação da Petrobrás, o Sindipetro-RJ protocolou um pedido de esclarecimento sobre denúncias de demissões previstas na Petrobrás.

Uma meta geral de redução de 50% da gerência de Gestão de Pessoas, entre próprios e contratados, com demissão destes trabalhadores; demissao petroleiros contratados do GP em 50%, nos próximos meses;

Demissões por desempenho de empregados próprios da Petrobrás. Fala-se, inclusive, de uma listagem inicial do Compartilhado e outra do GP, com 20 nomes para desligamento, alguns deles caracterizados como PDV (ou demissão acordada), mas motivadas por desempenho, como o ocorrido na semana passada.

Além disso, de forma recorrente, ocorrem denúncias de assédio sofrido por profissionais com perfil para o PDV, para adesão ao Programa mesmo contra a sua vontade. Retirada de trabalho; ameaça de demissão por interesse da empresa; insistência para adesão ao Programa; isolamento em relação à equipe e ao trabalho; sanções disciplinares descabidas ou desproporcionais, são algumas das expressões desse assédio moral institucionalizado, segundo as denúncias.

Por fim, ainda sobre o clima de terror implantado na companhia, o documento cobra esclarecimentos sobre a caracterização de demissões por “Justa Causa”, contudo, sem causa justa, pois motivadas por uma suposta “desídia ao trabalho” ou, novamente, por sanções administrativas descabidas e/ou exageradas.

Há também informes sobre processos de “Demissão Acordada”, a partir de ameaças e assédio moral.

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