Trabalhadores do GASLUB sofrem com rotina de invasões de bandidos

Mais uma vez o GASLUB (antigo COMPERJ) vem sendo alvo de invasões por parte de criminosos da região. Até no Natal ataques ocorrem

Enquanto trabalhavam na noite de Natal (25/12) trabalhadores da FORSHIP (terceirizada de Operação e Manutenção em algumas unidades da Utilidades) foram alvejados a tiros por bandidos que haviam invadido o GASLUB, em Itaboraí/RJ.

Os terceirizados se encaminhavam para uma atividade na Subestação Provisória e quando entraram com o carro, na rua que dá acesso ao local, encontraram os bandidos que já começaram a disparar. Felizmente nenhum dos trabalhadores foram atingidos pelos tiros.

Em reportagem publicada ainda em dezembro último, o Sindipetro-RJ noticiou que no domingo (19/12), durante a tarde, se observou indícios de arrombamento de uma porta em uma sala de painéis elétricos. É quase diária a invasão do site para o roubo de equipamentos. O mais comum é o roubo do fio de cobre, que tem o valor do quilo em torno de R$ 200

Vale alertar que a Subestação Provisória de entrada é muito próxima ao ADM, onde se concentra o grosso da força de trabalho própria.

A situação tem ficado cada vez mais crítica com a preparação da unidade para receber em fevereiro de 2022 o gás vindo de Cabiúnas.

Petrobrás deve cobrar ações do poder público

O Sindicato afirma que é mais do que necessário uma reunião da Petrobrás com o poder público. É óbvio que empresa não vai conseguir solucionar sozinha um problema que está ligado à desigualdade, pobreza e violência. Mas, é de interesse de toda a sociedade, e portanto também do poder público, que haja condições de segurança para partida e operação do GASLUB. Afinal, estamos falando na geração de emprego, renda e desenvolvimento daquela região. Por fim, seria interessante saber se a gestão da Petrobrás tem oficializado à segurança pública do estado do Rio de Janeiro essas ocorrências.

Sindipetro-RJ chama ao debate

O Sindipetro-RJ reafirma o pedido encaminhado no último ofício em que foi solicitada reunião especificamente sobre esse tema da segurança com as gerências e ISC. No mesmo ofício, também foi solicitado acesso ao estudo e análise que basearam a decisão da gerência acerca das câmeras no CIC.

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