Adicional de periculosidade é direito inegociável

Por que a empresa KM não quer pagar o adicional de periculosidade aos seus empregados no GASLUB?

Sem receberem o adicional de periculosidade e expostos a riscos no GASLUB, os trabalhadores terceirizados de várias empresas entraram em greve no início deste mês. Saiba mais:

https://sindipetro.org.br/km-gaslub-greve/

Ainda que existam empresas entrando para trabalhar pela portaria do Convento, portaria auxiliar, os contratados pela Kerui-Método Construção e Montagem S/A (KM) permaneceram em greve por não terem sido contemplados. Sem os devidos esclarecimentos, a empresa alegou que iria pagar o adicional a apenas uma parcela dos seus empregados.

Nesta terça (19), a KM divulgou comunicado de que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) emitiu liminar determinando o retorno imediato ao trabalho com multa de R$ 200 mil ao Sindicato dos Trabalhadores de Montagem e Manutenção Industrial de Itaboraí e São João da Barra (Sintramon) em caso de descumprimento da decisão.

Pressão sem justificativa

A atitude da KM ao procurar o Judiciário para terminar com a mobilização dos trabalhadores e não pagar o adicional de periculosidade a todos os trabalhadores é criticável principalmente porque a Petrobrás já declarou que assumirá o pagamento do adicional de periculosidade fazendo pagamento extra ao valor contratado com as empresas prestadoras de serviço. Então, fica a pergunta: o que pretende a KM? Por que a empresa KM não quer pagar o adicional de periculosidade aos seus empregados no GASLUB?

Até o momento desta postagem, não conseguimos contato com os dirigentes do Sintramon. O Sindipetro-RJ acompanha de perto a situação dos terceirizados no GASLUB e defende o pagamento do adicional de periculosidade, direito conquistado pelos trabalhadores que é inegociável.

Destaques