Sindipetro-RJ repudia demissão de dirigente sindical e presta solidariedade a Alessandro Trindade

O Sindipetro-RJ presta solidariedade a Alessandro Trindade, diretor do Sindipetro-NF, que foi demitido de forma sumária por ter distribuído material em terreno não utilizado pela Petrobrás em Itaguaí-RJ. O Sindicato manifesta seu repúdio de forma veemente a mais este arbítrio da hierarquia bolsonarista da empresa

Seguindo a cartilha autoritária do governo Bolsonaro, a direção da Petrobrás sistematicamente faz dos dirigentes sindicais alvos para atacar sindicatos para desmobilizar a categoria petroleira. Para isso usam sempre de narrativas legalistas e judiciais.

Para justificar a medida, a alta cúpula se apoiou numa interpretação conveniente do Código de Conduta da Petrobrás e alega que houve “prática de não conformidade” na forma de “apoio à invasão de terreno de propriedade da Petrobrás”.

A punição foi aplicada sob o cínico argumento de que Alessandro Trindade faz parte da coordenação da ocupação, quando na verdade ele encabeça o projeto “Petroleiros Solidários” do Sindipetro-NF, que distribui cestas básicas para famílias carentes e conta com apoio dos trabalhadores da Petrobrás.

De acordo com o Sindipetro-NF, no dia 1º de maio os vizinhos do bairro onde Trindade mora pediram ajuda para as famílias necessitadas que estão na ocupação do Campo dos Refugiados. O dirigente entrou em contato com a diretoria do Sindipetro/NF e de pronto tomou a atividade como tarefa do movimento sindical. Ele compareceu ao local levando alimentos como havia sido incumbido pela direção do Sindicato.

Perseguições políticas

Exigimos a readmissão Alessandro Trindade e o fim das perseguições e punições aos dirigentes sindicais petroleiros. Cabe citar o que aconteceu com o dirigente do Sindipetro-CE/PI, Wagner Fernandes que foi demitido por justa causa em 2020 por criticar em redes sociais o processo de privatização da BR Distribuidora e as demissões arbitrárias na empresa.

No Sindipetro-RJ dirigentes sindicais sofreram perseguições por defenderem o patrimônio da Petrobrás, sendo alvo de processos judiciais, tendo também consultorias suspensas sob alegação de conflito de interesse.

Mudam os gestores, sai neoliberalista e entra general, mas as perseguições continuam. Os petroleiros não vão se calar e nem vão deixar de ajudar a quem precisa!

 

Fonte Sindipetro-NF

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