Assembleia aprova moção de repúdio às perseguições na Petrobrás

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Em assembleia dos petroleiros do Sindipetro-RJ, realizada na quinta-feira (26), foi elaborada uma mo­ção que repudia as recentes perseguições perpetradas pela gestão atual da Petrobrás contra trabalhadores sindicalistas, tendo como exemplos recentes os pro­cessos jurídicos ou notificações extrajudiciais. Essas ações se dão sem fundamentação material, quando na realidade se traduzem como recursos intimidatórios e de natureza assimétrica, pois tem a seu serviço uma máquina jurídica de grande poderio e dimensões (que deveria estar preocupada em defender o patrimônio público), sendo colocada para o ataque, eivado de ra­zões políticas, contra pessoas que lutam contra o des­monte e a privatização da Petrobrás.

Toda solidariedade aos perseguidos na Petrobrás dos quais são exemplos: Antony Devalle, Gustavo Ma­run, Eduardo Henrique, Moara Zanetti, Natália Russo, Marcello Bernardes, Carla Marinho, Igor Mendes, Pa­trícia Laier e Nilson Miranda citados aqui nominalmen­te, mas em lembrança dos demitidos injustamente, perseguidos, assediados e violentados em qualquer tempo.

FORA CLÁUDIO COSTA!

FORA CASTELLO BRANCO!

NÃO NOS INTIMIDARÃO!

Ainda na assembleia foram dados os seguintes encaminhamentos:

– Ratificar o encaminhamento da assembleia anterior e de acordo com a orientação das duas federações (18 sin­dicatos) não levar para votação uma proposta não oficial e minutada da empresa;

– Intensificar a mobilização nas unidades (“caravana pe­troleira”) nos próximos dias;

– Concentrações/ corte de rendição dia 03/10;

– Participação na coluna petroleira no ato do dia 3. Ire­mos uniformizados;

– Reforçar o chamado à reunião unitária das federações previstas para o dia 2/10;

– Ratificar o encaminhamento da FNP de início da greve na primeira quinzena de outubro;

Foi divulgado o informe:

Reafirmar o mani­festo das bases operacionais do Sindipetro-RJ com as se­guintes alterações : corte de rendição no dia 3/10 e acom­panhar o indicativo de greve da FNP para, no máximo, a primeira quinzena do mês de outubro;

Por fim, foi aprovada uma proposta de nova reunião (data a ser fixada pelo colegiado) para organizar o início da greve, calendário, roteiro, hierarquia, métodos etc.

 

Versão do impresso Boletim CXLIV

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