Ataques a metroviários em São Paulo

Sindipetro-RJ é solidário à luta contra as privatizações e terceirizações do setor público no Estado de São Paulo. O governador bolsonarista Tarcísio de Freitas tenta enfraquecer os metroviários com demissões

Em São Paulo, os metroviários estão na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos.

Até o momento, Tarcísio demitiu quatro funcionários do Metrô, um foi suspenso por 29 dias e outros três (diretores do Sindicato) foram suspensos sem remuneração até decisão de inquérito no Tribunal Regional do Trabalho. Entre os sindicalistas, está o vice-presidente Narciso Soares.

A presidente do Sindicato, Camila Lisboa, pediu para a categoria não abaixar a cabeça por causa das demissões, que ela foi demitida em 2014 e o quadro foi revertido.

Tarcísio quer intimidar a categoria que vem demonstrando disposição de luta da derrubar esse projeto e surpreendeu com a paralisação histórica de três horas no dia 03/10. Três linhas ficaram paradas e a velocidade da Linha2-Verde foi reduzida. Os servidores se manifestaram em solidariedade a três trabalhadores da Linha2-Verde que tinham se recusado a assumir funções após receberem advertências que consideraram injustas.

Reação com nova greve

Em assembleia na quarta (25), o Sindicato indicou nova greve contra a arbitrariedade do governador e contra as privatizações e terceirizações em empresas públicas – em defesa da Companhia Metropolitana de Trens (CPTM), da Sabesp e dos setores da Educação. A categoria vai se reunir para debater e decidir em assembleias nos dias 30 e 31/10.

Todo apoio à luta dos metroviários em São Paulo!

Em assembleia, petroleiros da base do Sindipetro-RJ na apropriação/sala de cálculo aprovaram moção de apoio: “Todo apoio aos metroviários de São Paulo e contra as demissões de Tarcísio que procura atacar os trabalhadores que lutam contra as privatizações que Tarcísio quer impor na CPTM e Sabesp. Chamamos todas as assembleias a se pronunciarem em apoio aos metroviários para construção da unidade da luta contra as privatizações. Se atacam um, atacam todos!

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