Ato nacional de desagravo reúne personalidades e entidades em defesa de Wagner Fernandes

Por Rosa Maria Corrêa

O caso que envolve o petroleiro Wagner Fernandes parece sair de um conto de ficção, mas no Brasil sob Bolsonaro tudo é possível. A Petrobrás demitiu um sindicalista que fez comentários na internet sobre demissões na BR Distribuidora, que já está privatizada! A primeira audiência trabalhista de instrução do caso ocorreu na terça (02).

Wagner sofreu perseguição ao agir em defesa dos direitos dos trabalhadores cumprindo suas funções como representante da categoria na direção do Sindipetro-CE. E há quatro meses, ele foi demitido por ter divulgado vídeos e comentários no Linkedin contra as demissões arbitrárias que ocorreram em dezembro de 2019 na BR Distribuidora, empresa que foi privatizada pela Petrobrás em julho de 2019.

A indignação de Wagner contra as demissões na BR às vésperas das festas de fim de ano surtiu efeito nas redes e viralizou causando ira à direção da BR. A seguir, em ato absurdo, a hierarquia bolsonarista na Petrobrás demitiu Wagner!

Demissão na Petrobrás, não!

Nesta quarta (03), foi promovido ato virtual em defesa do diretor do Sindipetro-CE com a participação de sindicalistas, representantes de centrais sindicais, deputados e das duas federações da categoria petroleira.

“Esse ato hoje é pela militância de Wagner. A história da Petrobrás é uma história de punições, desde que a empresa foi fundada. Depois da greve, mesmo na pandemia, houve punições com demissões que conseguimos reverter na Justiça e vamos conseguir reverter essa também. É esse tipo de gestor que age com covardia, mas nós não vamos nos calar!”, disse o diretor do Sindipetro-RJ/FNP, Eduardo Henrique. E concluiu: “É possível construirmos uma campanha unificada para barrarmos a privatização e as perseguições dentro da Petrobrás!”.

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https://www.facebook.com/watch/live/?v=751504349116593&ref=watch_permalink&t=4

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