Se a empresa já prevê uma greve, boa coisa não virá como proposta de ACT

“Ei, você, estou com seu nome e matrícula e quero saber se você vai fazer greve.”

Desde o ano passado, as reclamações dos(a) técnicos(as) de operação do CNCL só vem aumentando quanto ao assédio moral relativo ao tema greve. Isso mesmo!

As gerências do CNCL ordenaram que os Coordenadores de turno perguntassem aos operadores (um a um) se irão ou não participar da greve numa clara postura de intimidação dos trabalhadores.

Entretanto, tem causado estranhamento essa preocupação por parte das gerências pelo fato de o Sindicato não ter pautado pra já esse tema em assembleias…

Organizar a mobilização

Juntando essa postura gerencial com o treinamento de grupo de contingência clandestino (já que não houve negociação junto à entidade sindical) no CNCL, vai se desenhando um evidente quadro de preparo de ataques aos trabalhadores.

2022 é ano de negociação de ACT e se a gestão já se prepara para uma greve, boa coisa não virá como proposta de acordo coletivo. Portanto, mais do que nunca, os trabalhadores da Transpetro terão que se organizar para reagir aos golpes que estão sendo preparados nos bastidores.

O sucateamento, o aumento do teto de abono para gerentes, a entrega de ativos antes operados pela empresa, dentre outras inúmeras situações que temos diariamente denunciado fazem parte do pacote de maldades dessa hierarquia privatista que quer acabar com o que ainda resta da Petrobrás. E essa história a gente já conhece: os ditos gestores irão pular da barca com a mala cheia do que conseguiram raspar da Transpetro e irão vender por uns trocados todo o empreendimento feito pela estatal às empresas privadas que estão abocanhando a logística de combustíveis do país.

Em qualquer cenário, o Sindipetro-RJ está pronto para encaminhar a luta que for necessária e está atento para denunciar sempre todas as investidas contra os direitos dos petroleiros.

Ah, se ligue, participe do Congresso Estadual do Sindipetro-RJ e se fortaleça.

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