Gerência de Búzios descumpre padrões de preservação e expõe trabalhadores a riscos

Gerência de Búzios descumpre padrões de preservação e expõe trabalhadores a riscos

A Gerência de Búzios segue descumprindo os próprios padrões da empresa e obriga os operadores das plataformas a realizar tarefas de preservação e pintura que estão fora do escopo de seu trabalho e os expõe a produtos químicos nocivos e que não são contemplados no PGR (antigo PPRA), PCMSO e ASO. Esse tema vem sendo denunciado pelo Sindipetro-RJ há mais de um ano e está inclusive judicializado

Pelo padrão da empresa, os operadores podem fazer intervenções de preservação apenas em processos corrosivos pontuais e iniciais. No entanto, os operadores têm sido obrigados a realizar serviços de preservação e pintura em equipamentos já em avançado processo de corrosão, que muitas vezes se estendem a grandes áreas. Um tremendo desrespeito.

Abuso na P-75

Na P-75, por exemplo, a tarefa de preservação está prevista no próprio GD dos trabalhadores, em forma genérica. Mas o que ocorre na prática é a exigência que os operadores realizem tarefas muito acima do escopo previsto em padrão e se exponham a riscos não previstos nas documentações e programas de saúde da empresa.

Esse abuso ocorre mesmo tendo uma UMS (Unidade Marítima de Serviços) com equipe especializada de pintura que trabalhará nessa plataforma nos próximos seis meses. Isso, por si só, demonstra que não há sequer a necessidade, se tratando de pura arbitrariedade gerencial.

O Sindipetro-RJ solicita  que se interrompa de imediato a exigência de preservação, além do que estabelece o padrão da Petrobrás e que todos os trabalhos que sejam realizados pelos trabalhadores tenham seus riscos devidamente medidos e reconhecidos em todos os programas de saúde e documentações.

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