Indicado por Bolsonaro é reprovado pela Petrobrás

Parece que dessa vez, um amigo de Bolsonaro não levou vantagem!

Indicado em 11de janeiro pela direção da Petrobrás para a ge­rência executiva de Inteligên­cia e Segurança Corporativa (con­forme noticiamos no Boletim CIV), Carlos Victor Guerra Nagem, conhe­cido como Capitão Victor, “amigo particular” de Jair Bolsonaro, segun­do o próprio presidente, não vai mais assumir o cargo.

A estatal informa que ele foi re­provado na avaliação interna . “Ape­sar de sua sólida formação acadêmi­ca e atuação na área, seu nome não foi aprovado porque ele não possui a experiência requerida em posição gerencial que é necessária à função”.

Na época da indicação, Roberto Castello Branco, presidente da em­presa, negou motivação política e disse que o escolhido tinha currículo adequado e que tralhava há seis anos na área de segurança empresarial da Petrobrás. Porém foi verificado que a indicação “por mérito” está compro­metida já que o Capitão Victor não se encaixa nos critérios do padrão PP-1PBR-00302, aplicado para preen­chimento de cargos.

O Sindipetro-RJ defende que a gestão da empresa seja profundamen­te democratizada e que a ocupação de cargos hierárquicos seja pautada sob tais princípios, permitindo que a cate­goria seja ouvida.

O atual modelo de elegibilidade para ocupar cargos no Sistema Pe­trobrás, estabelecido pela direção da empresa, busca garantir que somente nomes alinhados com a linha tecno­crática privilegiada no governo de si­tuação ocupem esses postos.

Versão do impresso Boletim CIX

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