Direção da Petrobrás inventa barreiras para dificultar panfletagem do Sindicato no EDISEN

Por orientação da Segurança Corporativa (ISC) dirigentes do Sindipetro-RJ foram impedidos de panfletar em um acesso do Edifício Senado

Nesta quarta-feira (27/07), no horário do almoço, uma panfletagem que tinha como objetivo divulgar uma reunião aberta virtual a ser realizada nesta quinta (28/07), com pauta sobre informes e mobilizações das atividades do ACT 2022, foi prejudicada por vigilantes do EDISEN que impediram a continuidade da atividade sindical na ponte de acesso ao prédio, onde tradicionalmente ocorrem as panfletagens há anos.

Os inspetores alegaram que cumpriam uma orientação da Segurança Corporativa (ISC), de que a panfletagem só poderia ser feita totalmente fora da área do prédio, inclusive qualquer parte da área externa – mesmo na área que é aberta a qualquer pessoa passar, prévia à passagem de qualquer porta do prédio.

 

A diretora Nattália Russo narra o exato momento da abordagem  da segurança no EDISEN

Isso mostra mais uma vez que o espírito bolsonarista e autoritário está sendo incorporado pela hierarquia da Petrobrás, que apresenta grande dificuldade em ser questionada e lidar com o contraditório, apelando para a prática antissindical.

Democracia não é prezada hoje na Petrobrás

Tal atitude está se tornando uma rotina na companhia, em que a atividade sindical de esclarecimento e informação aos empregados da Petrobrás está sendo impedida nos prédios e unidades da companhia baseados na abrangência do Sindipetro-RJ. São bloqueios de crachá, limitação de área para atividades, entre outras medidas que visam limitar a atuação do sindicato.

Isso não é muito diferente do que acontece nas mesas de negociação do atual ACT quando a representação da empresa sequer analisa a proposta encaminhada pelos sindicatos petroleiros, transformando esses encontros em verdadeiros monólogos corporativos, fazendo ouvidos moucos.

 

 

 

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