Petrobrás apresenta novo modelo de PLR

Ainda no dia 24, após a reunião do Benefício-Farmácia, a Petrobrás apresentou uma proposta para revisão dos indicadores que regem a metodologia do pagamento da PLR, visando implementá-los já em 2018, com vistas ao pagamento em 2019. Sobre os indicadores, o modelo atual tem metas que são, em sua maioria, operacionais.

Resumidamente: 1) Volume total de petróleo e derivados vazados; 2) Custo unitário de extração; 3) Produção de óleo e LGN; 4) Carga Fresca Processada; 5) Eficiência das operações com navios e 6) Atendimento da programação de entrega de Gás Natural.

Agora, na revisão proposta pelo governo e diretoria da Petrobrás, as metas passam, majoritariamente, a ter um cunho financista. Estão mais ainda longe da realidade e do controle dos trabalhadores. O dito alinhamento ao PNG, que se revelou na proposta de equacionamento da Petros, na desconfiguração do Benefício-Farmácia, na precarização do ACT e na redução do efetivo, agora chegou à proposta de metas da PLR. São os seguintes indicadores e pesos propostos: Margem Ebitda (25%),

Fluxo de Caixa Livre – FCL (20%), Gastos Operacionais Gerenciáveis – GOG (15%), Custo de Extração (Brasil +Exterior) (15%), Volume de Petróleo e Derivados Vazados– VAZO (15%) e Custo Operacional do Refino – COR (10%).

Os novos indicadores mostram que os trabalhadores vão trabalhar para pagar a dívida da Petrobrás, com restrição nos investimentos. “O que eles estão falando é que se eles param de investir, sobra dinheiro para pagar a dívida. O que significa que o projeto ‘Ponte para futuro’ se concretiza, não o futuro da Petrobrás, mas o da entrega da empresa“, alerta Vinícius Camargo, diretor da FNP/Sindipetro-RJ.

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