Petroleiros na luta contra a venda recém anunciada de oito refinarias

Na noite da última sexta-feira (26) a direção da  Petrobrás anunciou que por decisão de seu Conselho de Administração decidiu reduzir, mais uma vez, a fatia da estatal na BR Distribuidora – atualmente em 71% – e vender a maior parte de suas refinarias (8 de 13).

Na lista constam: Refinaria Abreu e Lima (RNEST); Unidade de Industrialização do Xisto (SIX); Refinaria Landulpho Alves (RLAM); Refinaria Gabriel Passos (REGAP); Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR); Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP); Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR).

O presidente e atual preposto do desmonte da Petrobrás, Roberto Castello Branco, disse que pretende arrecadar cerca de US$ 15 bilhões com a venda das refinarias. Juntas, elas têm capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia.

Mobilizações já começam

Internacional –  A lista de desinvestimentos também inclui a venda da rede de postos da companhia Montevideo Gas no Uruguai, cujos funcionários da empresa chegaram a fazer uma ocupação até a última sexta, em protesto contra o anúncio de venda da subsidiária da Petrobrás.

Nacional – Já, nesta segunda (29), os petroleiros da base da FNP já trataram da organização e luta contra a venda das refinarias, como aconteceu nesta manhã na assembleia da REVAP, em São José dos Campos-SP, com o debate sobre a convocação da Greve Geral contra a Reforma da Previdência , para o dia 14 de junho, próximo, e a necessidade de um calendário de mobilização imediato, unificado entre todos os sindicatos, federações e associações – em defesa da Petrobrás, de nossos direitos e aposentadoria. Também no Rio de Janeiro, no Terminal da Baía da Guanabara (TABG) foi realizada uma assembleia contra a venda das refinarias e consulta em relação a assinatura da quitação da PLR.

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