Assembleias avaliam Proposta de PLR

A FNP está chamando os trabalhadores de todas as bases a rejeitar essa proposta. Ao mesmo tempo, indica as assembleias a autorizarem seus Sindicatos a assinarem o Acordo conforme o resultado final do quadro nacional. Com a maioria dos Sindicatos das bases das duas federações rejeitando a proposta, será possível avançar!

O montante destinado ao pagamento ainda está muito aquém dos números de 2023 apresentados até o momento pela empresa no mercado, considerando:

– que a Petrobrás é a maior pagadora de dividendos e de impostos e royalties no Brasil;

– que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) está na legislação brasileira e foi criada para impactar a remuneração da equipe, sendo um recurso para imprimir o crescimento da empresa;

– que ainda faltam os dados do 4º trimestre nas contas que estão sendo feitas sobre os resultados de 2023;

– que as regras da própria Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) do Ministério da Economia são de pagamento de PLR no menor valor entre dois parâmetros: 6,25% do lucro líquido ou 25% do que foi destinado aos acionistas; e

–  que os R$ 2,8 bilhões que a empresa oferece de PLR são MUITO MENOS do que os R$ 7,5 bilhões possíveis. Veja o quadro:

O fato é que depois de um ano e do bolo estar gigante, a hierarquia na empresa quer deixar os empregados com a menor fatia para beneficiar os acionistas. 

É preciso e possível avançar 

Após os petroleiros rejeitarem, por ampla maioria, a primeira proposta rebaixada da estatal, a FNP se reuniu com o RH no dia 15/01 para receber a segunda proposta, que alterou pontos importantes, mas ainda bem longe do possível e merecido:  

– reduziu a diferença na relação piso-teto, porém ainda com grandes desigualdades. Ainda mais considerando a existência do PRD, mantém o fosso de desigualdade em algumas vezes;

– as subsidiárias Transpetro, PBIO e TBG passam a receber o mesmo valor, mas em formatos diferentes como Abono e PRD, que implica incidência maior de Imposto de Renda. A FNP reivindica distribuição igualitária para todo o Sistema; e 

-revisou a vigência de dois anos para um ano.

Entendendo que este é o momento correto de avançar e diminuir a disparidade dentro da já distorcida remuneração variável, a FNP chama os trabalhadores a rejeitarem esta proposta. É possível avançar mais e a forma de conseguir isso é rejeitando essa proposta nas bases das duas federações em todo o País. 

A partir desta avaliação, a FNP procurou a FUP para construir esse indicativo conjunto, mas a FUP mais uma vez, sem surpreender, privilegiou sua unidade com o RH e a Direção da empresa em detrimento do interesse dos trabalhadores e está convocando assembleias com o indicativo de aceitação.

Chamamos todos os trabalhadores de todas as bases de ambas as federações a rejeitarem essa proposta. Com a maioria dos Sindicatos das bases das duas federações rejeitando, será possível avançar! Caso contrário, diante de um resultado nacional negativo, o Sindipetro-RJ estaria autorizado a assinar o acordo. 

Acompanhe o calendário de ASSEMBLEIAS, que está em construção, e participe na sua unidade: 


Veja o vídeo da FNP com o secretário-geral da FNP e diretor do Sindipetro-RJ, Eduardo Henrique, e o diretor da FNP e do Sindipetro-LP, Fábio Mello: https://www.instagram.com/p/C2LfQnOLsM2/

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